Veículo foi atingido por dois tiros na madrugada de ontem. Em ligação, anônimo diz que ato é “apenas o começo”
Uma viatura da Guarda Municipal de Goiânia foi atingida por dois tiros na madrugada de ontem, em frente ao Parque Botafogo, na região central da Capital. No atentado foram efetuados cinco disparos, entretanto nenhum acertou os quatro agentes que estavam a bordo do veículo.
Após receber os tiros, o guarda municipal Paranhos, que conduzia a viatura, perdeu o controle da direção e colidiu frontalmente com uma árvore. Após a batida, ele e os agentes Ébio, Juliano e Fernando Guimarães saíram rastejando do carro para se proteger de eventuais novos disparos, e se esconderam atrás das árvores. No momento do atentado, os guardas, que pertencem ao Grupo de Proteção ao Cidadão (GPC), faziam uma ronda em torno do Parque Botafogo, nas proximidades de um clube de dança. Um dos tiros atingiu o para-lama dianteiro esquerdo e o outro, a porta traseira.
Nos últimos dias, a Guarda Municipal vem intensificando a segurança naquela área, que segundo o guarda Mota, chefe do GPC, é um ponto frequentado por criminosos. "Estamos há algum tempo reprimindo fortemente o tráfico e o consumo de drogas, além da prostituição que, muitas vezes, envolve menores. Isso deve ter incomodado quem vivia do crime naquela área”, afirma. Os guardas municipais de Goiânia, diferente de outras capitais brasileiras como São Paulo, não portam armas de fogo, o que deve ter encorajado os autores do atentado. Os suspeitos fugiram sem ser identificados, e a Polícia Civil está investigando o caso. A viatura já passou por perícia técnica e encontra-se recolhida no pátio da Agência da Guarda Municipal.
Outro Caso
Esse não é o primeiro incidente de agressão contra o órgão do município. No início deste ano, uma guarita foi atingida por tiros que, por sorte, não feriram o agente que trabalhava no momento. “Seria importante uma ação conjunta naquele parque com outros órgãos de segurança, como a Polícia Militar e a Polícia Civil”, afirma Mota.
Ontem à tarde, novas ameaças à Guarda foram feitas por meio de uma ligação anônima, que teria dito que aquilo "tratava-se apenas do começo”. Guarda Ébio, que chefiava a patrulha no momento do atentado, afirma que a ação é uma represália de traficantes que atuam na área contra o trabalho desenvolvido pela Guarda. “Acredito que fizeram isso para nos intimidar, pois estamos combatendo sistematicamente a prática criminosa, inclusive o tráfico de entorpecentes”, ressalta.
A Guarda Municipal de Goiânia possui em seus quadros cerca de 1,2 mil agentes que fazem a proteção do patrimônio público do município. Segundo o chefe da Guarda Municipal, o coronel reformado da Polícia Militar (PM) Gercy Joaquim Camêlo, uma sindicância foi aberta para apurar o fato. “Sabemos que foi uma tentativa de nos intimidar, mas não vamos recuar. O combate ao tráfico de drogas e a prostituição vai continuar a ser feito pela Guarda naquele local, que é destinado para o convívio familiar”, ressalta.
Após receber os tiros, o guarda municipal Paranhos, que conduzia a viatura, perdeu o controle da direção e colidiu frontalmente com uma árvore. Após a batida, ele e os agentes Ébio, Juliano e Fernando Guimarães saíram rastejando do carro para se proteger de eventuais novos disparos, e se esconderam atrás das árvores. No momento do atentado, os guardas, que pertencem ao Grupo de Proteção ao Cidadão (GPC), faziam uma ronda em torno do Parque Botafogo, nas proximidades de um clube de dança. Um dos tiros atingiu o para-lama dianteiro esquerdo e o outro, a porta traseira.
Nos últimos dias, a Guarda Municipal vem intensificando a segurança naquela área, que segundo o guarda Mota, chefe do GPC, é um ponto frequentado por criminosos. "Estamos há algum tempo reprimindo fortemente o tráfico e o consumo de drogas, além da prostituição que, muitas vezes, envolve menores. Isso deve ter incomodado quem vivia do crime naquela área”, afirma. Os guardas municipais de Goiânia, diferente de outras capitais brasileiras como São Paulo, não portam armas de fogo, o que deve ter encorajado os autores do atentado. Os suspeitos fugiram sem ser identificados, e a Polícia Civil está investigando o caso. A viatura já passou por perícia técnica e encontra-se recolhida no pátio da Agência da Guarda Municipal.
Outro Caso
Esse não é o primeiro incidente de agressão contra o órgão do município. No início deste ano, uma guarita foi atingida por tiros que, por sorte, não feriram o agente que trabalhava no momento. “Seria importante uma ação conjunta naquele parque com outros órgãos de segurança, como a Polícia Militar e a Polícia Civil”, afirma Mota.
Ontem à tarde, novas ameaças à Guarda foram feitas por meio de uma ligação anônima, que teria dito que aquilo "tratava-se apenas do começo”. Guarda Ébio, que chefiava a patrulha no momento do atentado, afirma que a ação é uma represália de traficantes que atuam na área contra o trabalho desenvolvido pela Guarda. “Acredito que fizeram isso para nos intimidar, pois estamos combatendo sistematicamente a prática criminosa, inclusive o tráfico de entorpecentes”, ressalta.
A Guarda Municipal de Goiânia possui em seus quadros cerca de 1,2 mil agentes que fazem a proteção do patrimônio público do município. Segundo o chefe da Guarda Municipal, o coronel reformado da Polícia Militar (PM) Gercy Joaquim Camêlo, uma sindicância foi aberta para apurar o fato. “Sabemos que foi uma tentativa de nos intimidar, mas não vamos recuar. O combate ao tráfico de drogas e a prostituição vai continuar a ser feito pela Guarda naquele local, que é destinado para o convívio familiar”, ressalta.
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